Brasileiros minimizam erros no início e valorizam vitória no basquete masculino

01/08/2012 07:47

 

O Brasil teve bastante dificuldade para vencer a Grã-Bretanha nesta terça-feira no basquete masculino, muito por causa do fraco desempenho ofensivo no primeiro quarto, quando marcou apenas quatro pontos. Os jogadores, no entanto, minimizaram os erros dos dez minutos iniciais e valorizaram o fato de terem conquistado a segunda vitória na competição.

“Não temos que nos preocupar muito por um quarto como esse”, disse o pivô Tiago Splitter, cestinha do jogo com 21 pontos. “Na hora, o Magnano nos chamou e disse: ‘Não dá para piorar, agora vamos começar a jogar o que sabemos e ganhar a partida’. Várias vezes jogamos bem e não ganhamos. Hoje jogamos mal e vencemos. E é isso o que importa”, completou.

A baixa pontuação do primeiro quarto é resultado do péssimo desempenho do time nos arremessos. Foram apenas dois acertos em 20 tentativas. Para o armador Marcelinho Huertas, o excesso de erros não é fruto de uma falta de organização do ataque brasileiro.

“Tomamos boas decisões, chutamos livres", disse Huertas, dono de 13 pontos e oito assistências no confronto. "Não temos que nos preocupar com isso. Seria ruim se tivéssemos a oportunidade e não arremessássemos, se tivéssemos hesitado. Aí, sim, seria difícil”, completou o capitão da equipe.

A exemplo do que já tinha acontecido na estreia contra a Austrália, o Brasil deixou a desejar nos chutes de três pontos. Foram apenas três bolas de longa distância convertidas em 22 tentativas. O baixo aproveitamento de 14%, no entanto, não fará o treinador Rubén Magnano ter dores de cabeça.

“Ficaria preocupado se fossem jogadores sem experiência, mas este é um time que costuma ter bons números chutando de longe", afirmou Magnano. "Acho que esses dois jogos foram situações bem atípicas neste sentido”, concluiu o treinador.

Se o ataque não funcionou bem contra os britânicos, o desempenho da equipe sem a bola agradou Magnano. "O que fez a diferença hoje foi a defesa, ganhamos por causa dela sem dúvidas. Sabemos que quando um dos lados não está bem, como o ataque não estava hoje, temos que reforçar o outro para aproveitar", disse o comandante da seleção.

FONTE: IG/OLIMPÍADAS 2012 (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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