Mais destroços do tsunami do Japão devem chegar à costa oeste dos EUA

12/01/2013 09:24

 

Os voluntários que patrulham as praias da Califórnia em busca de plástico, bitucas de cigarro e outros lixos nestes meses vão estar à procura de restos do monstruoso tsunami que atingiu a costa japonesa em março de 2011 .

A catástrofe arrastou 5 milhões de toneladas de resíduos para o mar. A maioria desses detritos afundou, mas cerca de 1,5 milhão de toneladas permanecem sobre a água. Não se sabe ao certo a quantidade de destroços - espalhados por uma área equivalente a três vezes o tamanho dos EUA - que ainda está à deriva.

No ano passado, a Guarda Costeira dos EUA avistou um enorme cais de madeira que possivelmente veio do Japão e chegou a uma praia selvagem no Estado de Washington.

A Costa Oeste está se preparando para mais descobertas como esta nos próximos meses, à medida que os ventos sazonais e as correntes marítimas tendem a conduzir destroços para a terra.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional recebeu recentemente uma doação de US$ 5 milhões do Japão para rastrear e remover os destroços do tsunami.

Escombros da Ásia rotineiramente flutuam para os EUA e é extremamente difícil saber se algo de fato foi deslocado por conta do tsunami japonês se não houver um número de série, um número de telefone ou outro indicador.

Dos mais de 1,4 mil itens descobertos na costa, a agência só conseguiu rastrear 17 peças do tsunami, incluindo pequenos barcos de pesca, bolas de futebol, um cais e um contêiner.

Charlie Plybon, gerente regional da Fundação Surfrider, de Oregon, disse que o tsunami tem contribuído para sensibilizar os banhistas sobre o lixo marinho que assola o litoral do mundo.

"Há um pouco de febre em relação aos destroços do tsunami. É como uma caça ao ovo de Páscoa", disse Plybon, que limpa a costa do Estado de Oregon há mais de uma década. "Antes, as pessoas costumavam passar reto pelos detritos. Agora elas querem se envolver."

Ondas do tsunami inundaram uma usina nuclear japonesa e varreram os destroços para o oceano, mas especialistas em saúde disseram que os destroços que chegam à Costa Oeste não devem estar radioativos pois cruzaram milhares de quilômetros no oceano.

FONTE: IG/ÚLTIMO SEGUNDO/MUNDO/AP (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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