Ministro diz que Brasil terá pleno emprego em 2012

02/10/2011 08:21

 

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse neste sábado (1º) que o Brasil poderá alcançar, já no próximo ano, o pleno emprego, situação em que a taxa de desocupação fica próxima a 5%.

Para ele, será possível chegar a tal condição mesmo com os efeitos decorrentes da crise internacional, que atinge principalmente os Estados Unidos e a Europa.

- Minha expectativa é de que possamos alcançar o pleno emprego no ano que vem.

Em agosto, a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou estável em 6,0%.

Segundo Lupi, a geração de empregos ao longo de 2011 deverá totalizar 2,7 milhões de postos formais. O resultado é inferior à meta anterior, de 3 milhões de vagas, mas ainda é considerado positivo pelo governo.

- Atingiremos agora, neste mês, dois milhões [de novos empregos] com a presidente Dilma e 18 milhões nos governos Lula e Dilma. É um número monstruoso. Já está faltando trabalhador.

Até agosto, a geração de vagas formais somava 1.825.382 postos, abaixo das 2.195.370 vagas geradas nos oito primeiros meses de 2010.

Para Lupi, a geração de 2,7 milhões de postos no ano é expressiva, principalmente se comparada aos resultados de outros países. Os Estados Unidos, por exemplo, preveem a abertura de apenas 150 mil vagas, lembrou o ministro.

No dia 14 de setembro, Lupi havia comentado que a projeção de empregos gerados este ano estava entre 2,7 milhões e 3 milhões.

- A crise internacional sempre acaba, de alguma maneira, afetando o emprego regional, porque há uma diminuição das encomendas. Mas não é nada que fará com que o Brasil, por exemplo, deixe de continuar gerando emprego recorde no mundo.

A taxa de desemprego registrada em agosto passado foi a menor para o mês desde 2002, início da série da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada pelo IBGE.

O recorde do levantamento foi registrado em dezembro do ano passado (mês sazonalmente mais favorável para a geração de vagas), quando a taxa de desemprego foi de 5,3%.

FONTE: R7/ECONOMIA (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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