Obama sinaliza que não terá pressa para agir sobre armas químicas na Síria

01/05/2013 07:49

 

O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou nesta terça-feira contra a pressa no julgamento sobre o uso de armas químicas na Síria contra seu próprio povo, em um sinal de que vai adotar uma abordagem cautelosa em relação ao problema que pode levar a uma ação militar dos EUA.

Em uma coletiva na Casa Branca, Obama disse que há evidências de que armas químicas foram usadas dentro da Síria , mas que não se sabe "como elas foram usadas, quando foram usadas, quem as usou". O presidente disse, também, que não há uma sequência de fatos que estabeleça o que "exatamente aconteceu".

Obama declarou que o Departamento de Defesa já preparou opções que podem estar disponíveis, que ele se recusou a especificar, para responder ao que seria claramente uma "escalada" e uma "ameaça à segurança da comunidade internacional, dos nossos aliados e dos EUA".

O presidente afirmou que vai levar um tempo para chegar a um julgamento conclusivo sobre o fato de a Síria ter cruzado ou não a " linha vermelha " dos EUA com o uso de armas químicas. Ele insistiu que "precisa ter certeza de que tem os fatos".

Obama mantém cautela sobre lançar uma ação militar contra a Síria sem uma evidência firme, uma vez que seu antecessor, o ex-presidente George W. Bush (2001-2009), deu início a uma guerra no Iraque com base em denúncias de uso de armas de destruição em massa, o que depois ficou provado que não era verdade.

"Se nos precipitarmos em julgar sem evidências efetivas e firmes, então podemos nos colocar numa posição em que não poderemos mobilizar a comunidade internacional para apoiar o que fizermos", disse.

O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, nega o uso de armas químicas nos dois anos de guerra civil que deixou mais de 70 mil mortos.

FONTE: IG/ÚLTIMO SEGUNDO/MUNDO/REUTERS (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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