Fui convidado em 2009 para assumir o posto de Vice Presidente do Sindecs: Sindicato dos DJ’s e Profissionais de Cabine de Som do Estado de São Paulo. E aceitei…
Mas quem me conhece sabe que eu não preciso disso para viver e nem tirar vantagem.
Fui DJ nos anos 80 e 90 e em termos de contribuição para a história da dance music e indústria no Brasil eu acho que já fiz a minha parte e também a de muitos outros.
Fiz o Ricco Robit em 1997, estruturei uma gravadora de dance music para novos negócios, produzi e dirigi os Planet Pop Festival e ainda produzi dezenas de tracks que tocaram, algumas delas assinadas por outros DJ’s e as outras com nomes fictícios.
No entanto eu ainda estou aqui, pagando mico de ser visto e tratado como coadjuvante (quando muito) em assuntos da cena dance e ainda sendo humilde e manso pra falar com gente sem cultura DJ.
Há muito a ser feito pela categoria e qualquer ação contrária é, neste momento, um tiro no pé.
O inimigo não sou eu nem o sindicato. O inimigo é quem esconde dos DJ’s como viver de música, como eu faço desde 1986, e ainda se aproveita da falta de informação de quem dedica sua vida para a música sem saber que existem dispositivos em lei que podem dar SUSTENTABILIDADE para a categoria.
Se nós, que temos informação e que, com o apoio e ajuda dos “véios”, abrimos no passado esse caminho para o DJ não fizermos nada, quem vai fazer? Quem ensina compasso de 32 tempos? O DJ de perfil de internet? O dono da casa noturna, o booker ou o promoter?
Vivemos numa Democracia.
E Democracia não é só criticar, isso é liberdade de expressão.
Democracia consciente é ajudar a tomar decisões.
E isto requer participação, não é simples e nem fácil como apenas emitir opiniões.
Eu faço um desafio a todos os DJ’s e Produtores DJ’s: saiam da posição conveniente de criticar e venham ajudar a construir esta história.
FONTE: Tibor Yuzo (CLIQUE AQUI PARA O REDIRECIONAMENTO)