Saúde é o ministério com maior liberação de recursos em 2013

04/05/2013 07:05

 

O Ministério da Saúde poderá receber até R$ 84 bilhões do orçamento da União até dezembro, segundo consta do Decreto 7.995/13 que determina a programação orçamentária e financeira para o exercício de 2013. Desse total, R$ 62,269 bilhões são de despesas obrigatórias. O ministério aparece como o que mais terá recursos disponíveis para empenho (ato que cria para o Estado a obrigação de pagamento).

Para o Ministério da Educação, a lei orçamentária destina o total R$ 40,145 bilhões no mesmo período, sendo que desse valor R$ 8,807 bilhões são despesas obrigatórias. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome aparece com a terceira maior fatia do Orçamento, que prevê R$ 28,598 bilhões dos recursos disponíveis, com R$ 22,041 bilhões obrigatórios.

Segundo o decreto publicado nesta sexta-feira (3) no Diário Oficial da União, a pasta com o menor recurso do Orçamento é a da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial com R$ 49,615 milhões. Na sequência, aparecem a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa e Secretaria de Assuntos Estratégicos, com R$ 54,364 milhões e R$ 79,149 milhões, respectivamente.

Em nota, o Ministério do Planejamento informou que o decreto “apresenta um cronograma preliminar que considera as dotações previstas na Lei Orçamentária Anual de 2013 distribuídas ao longo do ano”. No entanto, segundo o comunicado, os números podem ser revistos. Até o próximo dia 22 de maio, ocorre a avaliação bimestral de receitas e despesas apuradas até abril, a partir da qual essa programação poderá ser ajustada, com corte de gastos.

A publicação do decreto cumpre as Leis de Responsabilidade Fiscal (LRF) e de Diretrizes Orçamentárias, que determinam a publicação do cronograma até 30 dias após a sanção da Lei Orçamentária Anual de 2013.

No documento, a meta de superávit primário deste ano ficou em R$ 108,091 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social), o que corresponde a 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB). No caso das empresas estatais, a meta ficou mantida em zero, como estimado na LDO. A receita total prevista ficou em R$ 937,4 bilhões, sendo a receita administrada pela Receita Federal estimada em R$ 754,785 bilhões. A receita líquida está prevista R$ 732,521 bilhões.

FONTE: IG/ÚLTIMO SEGUNDO/POLÍTICA/AGÊNCIA BRASIL (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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