Turquia busca sobreviventes em meio aos escombros

24/10/2011 06:28

 

Equipes de resgate estão trabalhando ininterruptamente à procura de pessoas presas sob os escombros, depois que um terremoto de magnitude 7,2 atingiu o leste da Turquia no domingo (23).

Mais de 200 pessoas morreram e mil ficaram feridas, muitas nelas na cidade de Ercis, onde dezenas de prédios desabaram. Ainda não se sabe o número de desaparecidos.

Durante a noite, os serviços de emergência tiveram que contar com geradores para os trabalhos de resgate, por causa de apagões constantes.

Moradores locais ajudaram nas buscas cavando em meio aos destroços, usando pás ou as próprias mãos.

O terremoto atingiu a região às 13h41 no horário local (8h41 em Brasília), com o epicentro 16 quilômetros a nordeste da cidade de Van, que também foi muito afetada.

Em seguida, houve diversos tremores secundários na mesma área, incluindo dois de magnitude 5,6 e um de 6, na noite de domingo.

Dezenas de milhares de pessoas passaram a noite ao relento em temperaturas abaixo de zero e aquecidos apenas por fogueiras, temendo novos terremotos.

Visita do premiê

O primeiro-ministro turco, Reccep Tayyip Erdogan, sobrevoou a área atingida de helicóptero.

Ele afirmou que os vilarejos próximos a Van foram os mais destruídos, já que a maioria das construções era de tijolos.

O premiê agradeceu as ofertas de ajuda de outros países, mas disse que a Turquia conseguirá lidar com o desastre sozinha.

Cerca de 80 prédios desabaram na cidade de Ercis, 60 quilômetros ao norte de Van, enquanto outros 10 caíram na própria cidade de Van.

O diretor do Instituto de Sismologia da Turquia disse que centenas de pessoas podem ter morrido.

"Estimamos que cerca de mil prédios tenham sido danificados e nossa estimativa é de centenas de vidas perdidas - podem ser 500 ou mil", disse Mustafa Erdik, do Observatório Kandilli.

A Turquia é bastante vulnerável a terremotos porque fica sobre uma grande falha geológica.

Em 1999, dois terremotos de magnitude maior que 7 mataram quase 20 mil pessoas em partes do noroeste do país.

FONTE: UOL/NOTÍCIAS (CLIQUE AQUI para redirecionar)

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